quinta-feira, 23 de maio de 2019

quarta-feira, 22 de maio de 2019

Game of Thrones

Seriado deveria ser reescrito!

Acabou!
Série famosa por matar personagens foi coerente com ela mesma e por fim acabou se matando também. Pode parecer piada, mas depois de tanto tempo esperando o terror do inverno chegar, parece que ele realmente chegou quando a série terminou.
... or get (or got) angry!
A decepção poderia ter sido ainda maior, se toda a oitava temporada não tivesse me preparado insistentemente - capítulo por capítulo e de Dany em Dany - para este desfecho. Não consigo imaginar alguém satisfeito com esta temporada final, além dos fãs de LOST e Dexter que ficaram menos solitários. Afinal de contas, de final bosta eles entendem!

Refletindo desde do final da série, percebo que se o entendimento da teoria filosófica Ned Stark fosse logo compreendida, eu não teria perdido minha cabeça ... e tempo. 
Simples assim! O conceito da série para mim foi de "puta que pariu, que série foda" para "espera aí, tô assistindo crepúsculo?"

A sensação deixada pela oitava temporada é esta: um trator empurrando falta de bom senso e incoerências por cima dos fãs. Muito provalmente, devo utilizar as páginas deste blog como um divã nas próximas postagens, e certamente, dedicarei um momento apenas para o grande songo-mongo da história: Jon Snow.

A oitava temporada deveria ser reescrita completamente para o bem do enredo inteligente e supreendente da história. Parece que o roteiro final foi feito com preguiça e com pressa. O desfecho do seriado, acumula vários equívocos. Ou para você tem sentindo, a maior vilã de GOT morrer com uma tijolada depois de tudo que ela passou e fez? Sendo que se tivesse alguns centímetros para o lado, não morreria, como ficou bem claro quando o Tyrion a achou no sexto e último episódio. E a maior ameaça da série, o Rei da Noite, ser derrotado em um  único episódio por um canivete de aço valiriano, após 8 temporadas de construção de terror.

Para mim nada na oitava temporada faz sentido. E o melhor ainda são as explicações dadas para que as coisas façam sentido. Como por exemplo, por que Drogon não não matou Jon Snow? Porque ele - o DRAGÃO - entendeu que o trono foi a principal razão para a derrocata da Daniela Targaryen? Sério? Se isso é verdade, então podemos assumir que o dragão é o personagem mais inteligente de GOT. E ainda me vem o Bran (que não era mais, que voltou a ser, mas que não era, porque sempre foi o que não é) perguntar se temos notícia do dragão. Sério, Bran? Aliás, vale lembrar que este aí não queria ser o lorde de Winterfell, deixou crianças, mulheres e homens morrer, e todos os personagens que se redimiram (Theon e Jaime) morreram sem razão alguma, até porque ele como spoiler ambulante, já sabia que Arya iria salvá-lo e que ele se tornaria o Rei de Westeros.

A esperança é que como foram realizadas várias filmagens, a HBO disponibilize uma oitava temporada ao estilo interativo de Bandersnatch.
Vou terminar esta postagem com um cavalo branco. 
Porque de repente faça algum sentido para você que se encantou com o final da série.

Fernando Diz



quinta-feira, 8 de junho de 2017

Dicionário Gauchês: Letra A

Resolvi criar um marcador novo para este blog: o Gauchês

Pode-se dizer que "o gauchês" será uma série de 23 episódios (de A → Z, literalmente). E esta série contará a história de duas culturas distintas de um mesmo país, ou na real da minha interação com este idioma próprio do estado mais "estrangeiro" do Brasil, o Rio Grande do Sul (lê-se Rio Grandêê do Sul). 

O idioma gaudério comporta expressões - que estão intimamente associadas ao tradicionalismo desta região - juntamente com a forma que são pronunciadas, o sotaque. Aqui vou tentar explorar o significado de cada expressão que conheci, resgatando a ideia criada em minha mente ao ouvi-las.

Para a letra A destaco 3 palavras - Afu, Arriado e Atucanado.

Afu - Diminutivo de afudê. Que diabos é afudê? É uma gíria da região. Praticamente, funciona como um advérbio de intensidade para designar se algo é bom tri* ou ruim uma bosta. A primeira vez que ouvi, entendi de cara o que significava, mas acabei achando que era algo a mais também. 

A pessoa me perguntou "E aí meu, já foi ver o Grêmio jogar? É muito afu". "O que é afu?!", respondo sem pensar se eu já tinha ido ou não ver o grêmio jogar. A pessoa prontamente responde, "Afu é afudê, meu". Com um olhar que entendia tudo respondo, "Obrigado pela didática".

Arriado - É uma variação do verbo Arriar, certo? Bom, esquece isso. Arriado funciona como um substituto pra o bom e velho caçoar, sinônimo de mangar (verbo da língua portuguesa). Mas quando eu ouvi pela primeira vez, obviamente, não foi neste sentido que interpretei. 

"Tu ta se arriando em mim né?", ouço dando um passo discreto para trás. Depois de algumas risadas e a sensação de que uma nova amizade poderia estar se formando, a ideia logo desapareceu, pois pensei "bom, arriar é pôr para baixo, descer, se estou me arriando sobre a pessoa, estou me aproximando", ou seja, dando em cima. E a sensação parecia se confirmar pelo semblante sério. Mas desconfiado que tudo estava correndo bem, pergunto "mas como assim, se arriando em você ... se estou aqui?", bom depois disso entendi que se arriar no outro é como se estivesse zoando aquela pessoa.

Atucanado - É uma das minhas palavras favoritas. Porém, antes de explica-la vou logo dizendo o que pensei quando a ouvi. "Fulano ta bem atucanado".



Sério, pensei que a pessoa estava cheia de tucanos ao redor.
"Mas como assim?", perguntei imaginando os tucanos voando ao redor da pessoa. Mas atucanado é uma palavra criada não sei o porquê para dizer que a pessoa está estressada, preocupada ou ocupada com algo. Confesso que fiquei frustrado ao saber que não tinham tucanos na história.

Além destas palavras com a letra A, aqui no Rio Grandêê do Sul, ou em sua capital POA (lê-se pôa), existem outras palavras bem interessantes com a letra A, como arroio (imagine um córrego e você estará imaginando o sentindo certo da palavra), ala minuta (um prato com arroz, feijão, bife, batata frita, ovo e salada), alcançar (se alguém de fala "tu me alcança a caneta ao seu lado", tenha certeza que a pessoa não quer saber se você consegue ou não alcançar a caneta, na verdade ela esta lhe pedindo a caneta emprestada), atílio (não é o nome do tio da banca de jornal ou de algum personagem de quadrinho do Mauricio de Souza, atílio é o nome próprio dado ao elástico - vulgo borrachinha - para prender dinheiro).

Fica a dica para os forasteiros que venham passear pelas campanhas riograndense. 

Faltou alguma palavra com a letra A que esqueci? 
Deixe o significado para a gente.

Fernando Diz

quinta-feira, 1 de junho de 2017

#IWannaHoldYourHand


Todos somos um pouco do dorso da baleia solitária. Nadamos sozinhos em grande parte deste comprimento tridimensional do oceano vida. Ecoando cantos em frequências que - aparentemente - só fazem sentido para mais ninguém. A um abismo entre o que queremos e o que fazemos. Não gritem por "+ amor", se não sabe se amar. Pois como vai amar, se não sabe o que é se amar? Não se limite em um grito egoísta contra o próprio vazio do nosso ser, ecoe no plural e ecoará em harmonia com o coexistir.

PS.: O vídeo deste post é foda demais. 

Um Mau Plano ...

Um mau plano é melhor do que plano nenhum.
Trabalho é algo constante em nossas vidas. homem ser humano que compreender este porquê sempre será seu próprio patrão. Perceber suas limitações (lê-se pontos fracos e fortes) é o segredo para desenvolver estratégias bem sucedidas. Além disso, a capacidade de adaptação é fundamental para o sucesso. Há um equilíbrio precário entre saber o que a consciência está tramando e distrair-se dos fatores sob o seu controle direto. Quando você tem estratégias, empregá-las é uma questão de vontade.

De fato, planejamento sem ação é inútil. 
Assim como, ação sem planejamento é fatal.
A fim de detectar esses momentos decisivos, é necessário ter sensibilidade em relação as tendências. Para alcançar grandes conquistas, devemos não apenas sonhar, mas também agir.

Abrindo um parêntese: Você sabe o significado de perceber, adaptação e consciência? Então não falaremos mais de vontade. Porque sempre haverá os necessitados dela e os corajosos de atitude.

A inteligência é produtiva das duas maneiras: ou bem cega e inconsciente, ou bem livre e consciente. Isto é, ela é inconscientemente produtiva na visão do mundo; conscientemente, na criação de um mundo ideal.

Abrindo um parênteseÉ engraçado observar as pessoas ao seu redor. E ainda melhor  perceber suas expressões faciais, em especial o olhar, diante de ideias, aparentemente, desconexas.

No que diz respeito ao conceito mundano, contudo, a filosofia também pode ser denominada uma ciência de máximas supremas de uso de nossa razão, entendendo por “máximas” o princípio interno da escolha entre diversos fins. A criação Kantiana entre a filosofia em sua significação escolástica e a filosofia em sua significação cosmopolita equivale à distinção entre filosofia científica e filosofia como visão do mundo? 

Sim?
Não?
A tese da divagação de que a formação de uma visão de mundo não pertence à tarefa da filosofia, só se confirma se colocamos que a filosofia não se liga positivamente a um ente, posicionando-o entre diversos pontos. Contudo é importante compreender a realidade efetiva, realidade, vitalidade, existencialidade e consistência, para que possamos nos comportar positivamente em relação ao efetivamente real, ao real, ao vivente, ao existente e ao consistente. 

O sujeito é nele mesmo algo que se relaciona. Assim, no pensamento objetivo há lugar para uma consciência plural, pois a síntese espacial e a síntese do objetivo estão fundadas no desdobramento do tempo (que não existe). A obra do espírito só existe em ato (e de preferência nesta que se vive). Trata-se de descrever, não de explicar ou de analisar. 

A verdade é, por essência, lei. A verdade das coisas é, em primeiro lugar, encaixar-se no molde que os define. Nenhum elemento da criação pode existir sem determinação precisa: só existe realidade em função uma ordem intrínseca.

PS: Um mau plano é melhor do que plano nenhum. Planejamento sem ação é inútil. 
Assim como, ação sem planejamento é fatal. Planeje e trace objetivos em cima de sua potência como ser limitado.

Fernando Diz

sexta-feira, 31 de março de 2017

O Trem da Insensatez

Ultimamente não é incomum encontrar ideias que trilham o contrassenso. Todavia isso não é de todo ruim, pelo contrário, é bom, caso saibamos o que fazer.


Recentemente me deparei com um artigo cujo título é "Cientistas explicam porque as pessoas inteligentes preferem menos amigos". Automaticamente, já montei a equação na minha cabeça (Inteligência = 1 / Amizade); inteligência é inversamente proporcional ao número de amigos, ou seja, quanto menos amigos você possui, mais inteligente você é. Fica ainda melhor se colocarmos assim, se você tem muitos amigos, então você é um baita de um animal (mas que porra é esta?).
Logo em seguida a equação, veio outro pensamento até mais simples. Se os átomos se reúnem para formar a matéria, assim como as células se especializam e se juntam para formar um tecido, então evoluir implica na tendência de agregar. Logo, o que aconteceria se as plaquetas resolvessem não se aglomerarem diante de um corte na pele? Pense comigo, você se corta e no processo de cicatrização aquela plaquetinha do canto resolve não se unir a outra; com ela ali não tem negócio, deixa a ferida aberta, grita a plaqueta marrenta. Diante do motim 'cicratizacionista', logo se nota a razão filosófica da hemofilia ser considerada uma doença.

Dito isso, ao invés de realizar apologia do próprio ponto de vista - enaltecendo aspectos da crítica pela crítica - e a censura do ponto de vista alheio, cabe então tentar entender o porquê de tal ponto de vista (exercício da empatia). Logo, neste momento se faz necessário uma pergunta, porque ter menos amigo é sinal de inteligência?

Na tentativa de responder esta pergunta, a primeira premissa que considerei foi afirmar que tudo aquilo cuja ausência fortalece o efeito de uma força motriz contra o movimento deve se tido como obstáculo. Então, tudo que existe na criação sobre o que se tenha algum poder, podemos utilizar como simples meio. Logo somente o homem e, com ele, toda criatura racional é um fim em si. 

Ou seja, não podemos passar muito tempo nos preocupando com outro sujeito, pois perdemos de vista nossos próprios objetivos e desempenho. Os melhores realizadores (Donald Trump, Bill Clinton, Steve Jobs, Ayrton Senna, Clint Eastwood, Kung Fu Panda, Et cetera) acreditam em si e em seus planos, e trabalham incessantemente para assegurar que seus planos sejam merecedores de sua fé. Tornando um círculo positivo, com o trabalho reforçando a vontade, que estimula mais trabalho.

Contudo, se evitarmos análises concretas, confiando apenas em nosso instinto, eles nunca serão adequadamente treinados. Ou seja, todas as habilidades devem ser usadas regularmente e, se há pretensão de melhorá-las, devem ser treinadas à exaustão. Expondo a controvérsia equação da natureza versus educação, que não pode ser resolvida tão facilmente. 

Observo, diariamente que muitas vezes nos apressamos a descartar ideias e soluções aparentemente excêntricas, especialmente em área nas quais os métodos conhecidos estão em vigor há muito tempo, evidenciando a aquisição do hábito - na qualidade de remanejamento e renovação do esquema corporal oferece grandes dificuldades para as filosofias clássicas, sempre levados a conceber a síntese como uma síntese intelectual (brinco sempre com o que chamo de a teoria do dois cliques). Todas as coisas, quando exercem sua virtude ou potência – quer dizer, quando agem, mudam para melhor e se estendem na ação (será?).
Se o grão de trigo que cai na terra não morrer, permanecerá só; mas, se morrer, produzirá muito fruto.
Porque ter menos amigo é sinal de inteligência?
Engana-se fortemente quem infla o ego com descabida assertiva.

Fernando Diz

quinta-feira, 2 de março de 2017

A Consistência não contraria a Adaptabilidade

Evolução implica em adaptação. 

Logo, pergunto, como se adaptar sem deixar de consistir? Tomando o consistir em sua naturalidade inacabável da expansão do ser, ou seja, se desconstruir e se construir em si mesmo, sem deixar de ser o que é e o que foi.

Para isso é indispensável estratégias para manter nossas táticas no rumo certo. Ter consciência tanto das preferências, quanto dos preconceitos é tão importante quanto a capacidade de se observar, pois a dificuldade do ser diante da unidade e do todo surge no momento em que manter nossas decisões e opções em alerta, implicando o não adiantamento de inevitáveis decisões.


De qualquer forma, a superação entre as descrições neoplatônicas e aristotélicas da origem, entre as bases transcendentais e os primórdios empírico ou naturais, ajudam a encaminhar para uma solução do problema.

Invocar a imaginação não é uma contradição à necessidade de disciplina. Criatividade e ordem devem reinar juntas para servir de guia ao cálculo. As circunstâncias e o instante nos informam quando é necessário quebrar a rotina e, nos momentos de pressão, precisamos manter a calma e a destemida determinação. O medo e ansiedade são os grandes inimigos da transformação. Causa estagnação e de uma forma ou de outra, impede o fluxo natural da vida, afastando a pessoa da capacidade de crescimento pessoal.

Assim, essa insatisfação ou inquietação da “alma” não pode ser sentida antes do conhecimento da obrigação e de fazer dela o fundamento dessa obrigação. Nada disso é importante no sentido de contemporaneidade, pois a transcendência da vivência em experiência, como objetivo primordial da base existencial, é a imprescindível vontade de abrir a própria essência, afim de poder penetrar na essência do universo presente na mais imperceptível singularidade da matéria. 

Em nossa imaginação, sempre inclinada por natureza a exaltar-se, e, ainda, excitada pela poesia, fornece ao corpo um conjunto de seres, onde ocupamos sempre um lugar, o mais insignificante.

A consciência é o ser para a coisa por intermédio do corpo. Um movimento é apreendido quando o corpo o compreende, ou seja, quando ele incorpora-se ao mundo. E mover a própria essência é visar as coisas através dela e deixá-la corresponder à solitude, que se exerce sobre ele sem nenhuma representação.

Dentro deste conjunto, a consistência da essência não contraria a adaptabilidade mundana.

Fernando Diz

quarta-feira, 1 de março de 2017

Reverência ao Destino

Li isso hoje e achei muito interessante.

"Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que expressem sua opinião. Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente queremos dizer, o quanto queremos dizer, antes que a pessoa se vá. Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias. Difícil é encontrar e refletir sobre os seus erros, ou tentar fazer diferente algo que já fez muito errado. Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir. Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade quando for preciso. E com confiança no que diz.

Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre esta situação. Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer ou ter coragem pra fazer. Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado. Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece, te respeita e te entende. E é assim que perdemos pessoas especiais. Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar. Difícil é mentir para o nosso coração. 

Fácil é ver o que queremos enxergar. Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto. Admitir que nos deixamos levar, mais uma vez, isso é difícil

Fácil é dizer "oi" ou "como vai?" Difícil é dizer "adeus", principalmente quando somos culpados pela partida de alguém de nossas vidas... Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados. Difícil é sentir a energia que é transmitida. Aquela que toma conta do corpo como uma corrente elétrica quando tocamos a pessoa certa. Fácil é querer ser amado. Difícil é amar completamente só. Amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do depois. Amar e se entregar, e aprender a dar valor somente a quem te ama. 

Fácil é ouvir a música que toca. Difícil é ouvir a sua consciência, acenando o tempo todo, mostrando nossas escolhas erradas. Fácil é ditar regras. Difícil é segui-las. Ter a noção exata de nossas próprias vidas, ao invés de ter noção das vidas dos outros. Fácil é perguntar o que deseja saber. Difícil é estar preparado para escutar esta resposta ou querer entender a resposta. Fácil é chorar ou sorrir quando der vontade. Difícil é sorrir com vontade de chorar ou chorar de rir, de alegria. 

Fácil é dar um beijo. Difícil é entregar a alma, sinceramente, por inteiro. 

Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida. Difícil é entender que pouquíssimas delas vão te aceitar como você é e te fazer feliz por inteiro. Fácil é ocupar um lugar na caderneta telefônica. Difícil é ocupar o coração de alguém, saber que se é realmente amado.

Fácil é sonhar todas as noites. Difícil é lutar por um sonho". 

(Autor desconhecido)

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

O Ser Humano é Estranho...

Briga com os vivos, e leva flores para os mortos;
Lança os vivos na sarjeta, e pede um "bom lugar para os mortos";
Se afasta dos vivos, e se agarra desesperados quando estes morrem;
Fica anos sem conversar com um vivo, e se desculpa, faz homenagens, quando este morre;
Não tem tempo para visitar o vivo, mas tem o dia todo para ir ao velório do morto;
Critica, fala mal, ofende o vivo, mas o santifica quando este morre;
Não liga, não abraça, não se importam com os vivos, mas se autoflagelam quando estes morrem...
Aos olhos cegos do homem, o valor do ser humano está na sua morte, e não na sua vida.
É bom repensarmos isto, enquanto estamos vivos!

(Papa Francisco)

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Guerra Civil é isso tudo?

"Capitão América: Guerra Civil" dos irmãos Russo (Anthony e Joe) tinha um grande desafio: fazer 12 super heróis duelarem e superar as especulações e rumores, além dos boatos que cercavam sua produção antes de sua estréia. O resultado disso é um filme repleto de ação, efeitos especiais, drama e bom humor que fazem a respiração parar e o coração disparar. Guerra Civil é um típico e clássico filme de super heróis, possui uma temática séria, além de filosófica, e seu desenvolvimento é recheado de divertimento e pancada. O filme distribui porrada para todos os lados. É tanta porrada que nem o Batman vs Superman escaparam das bofetadas deste filme
Contudo, o terceiro filme do Capitão América não é isso tudo! Na verdade, Guerra Civil é mais um grande êxito da Marvel na adaptação de suas HQs para as telinhas, consagrando uma das suas principais histórias em um filmaço. Neste momento faz-se necessário a abertura de parêntese para um elogio...
(Parabéns por consolidar sua fórmula em seus filmes de super heróis. Apanhou, mas descobriu o caminho e a cada filme conquista cada vez mais fãs. A construção aparentemente é simples, possuindo uma trama linear recheada com ação, humor e cenas pós créditos. Estes três pilares consolidaram na cabeça de boa parte dos expectadores, a forma "correta" de se contar histórias de heróis no cinema).
Continuando ...

E por que Capitão América: Guerra Civil é um ótimo filme?

Primeiramente pelo ótimo roteiro e trama. É simplista e superficial demais pensar que reunir doze heróis em cena é uma tarefa fácil. Guerra Civil não é um filme de comédia com super heróis e afirmar isso é injusto e totalmente descabida. A excelente edição do filme deixa a trama do filme leve e mais fácil para digeri-la, dando ao expectador tempo para se entreter e se divertir em um filme de heróis. Sua trama é extremamente planejada e bem executada reunindo o Soldado Universo, Capitão América e o Homem de Ferro em uma interseção com inicio, meio e fim, que puxa e prende a atenção do começo ao fim do filme.

12 super heróis e narrativa. Precisa dizer mais alguma coisa? Acho que não, mas vamos lá ... Todos os heróis são bem aproveitados com cada um recebendo espaço e notoriedade sem exagero. O efeito disso é um filme onde nenhum herói funciona como bengala para que o sucesso do filme ocorra, o sucesso do filme esta em sua elaborada história e narrativa. A construção da história tem como objetivo atingir o subtitulo do filme, a Guerra Civil, que também é o ápice do encontro de todos heróis nesta película. E o que falar deste embate? Espetacular! Batalha acontecendo na luz do dia, onde todos podiam ver o que estava acontecendo inclusive nós, os espectadores. E tudo isso é exibido em um casamento perfeito com o visual do filme, que é outro quesito simplesmente sensacional e incrível no filme, com cenas de ação empolgantes e realizadas com bastante capricho, evidenciando a interação entre os heróis.

E para mim a melhor razão para assistir o filme mais de uma vez ése ainda não viu não continue com a leitura ...
Capitão América vs Homem de Ferro. Tony Stark lê-se Robert Downey Jr é carismático, contudo desde do seu terceiro filme e passando pelos dois filmes dos Vingadores, o Homem de Ferro vem pedindo por um surra e esta sova é dada pelo teimoso e leal Capitão América.
"Algumas vezes, eu quero te socar bem no meio destes seus dentes perfeitos", diz o Homem de Ferro para o Capitão América. Não foi desta vez rsrsrs!
O filme é muito mais do que as razões que listei. Tem também o Homem-Aranha que dá um show de diversão, soma-se a isso a sensação de conexão que o filme consegue estabelecer entre o telespectador com as razões do Capitão América e Homem de Ferro, onde conseguimos acompanhar seus motivos e entende-los sem julga-los ou mesmo dizer quem está certo ou errado. O filme é muito bom, conquista pela simpatia e atende as expectativas, lavando a alma de todos que gostam deste gênero de filme. Por estas razões vale muito a pena conferir ou reassisti-lo, pois Capitão América: Guerra Civil é isso tudo que estão falando.
Agora é com você!

Fernando Diz

domingo, 29 de maio de 2016

Por que Batman Vs Superman é um ótimo filme?

Quando a expectativa é enorme, a chance de desapontamento é igualmente proporcional. Contudo, o Batman Vs Superman: A Origem da Justiça de Zack Snyder é um bom filme (lê-se filmaço). Abordagem do tema por Snyder é intensa, extremamente dramática e de tirar o fôlego. Batman Vs Superman é uma obra prima pelo menos para mim.

 

Contudo não é um filme fácil, exigindo do telespectador atenção e - principalmente - mais empatia ( a capacidade de “sentir como o outro sentiria”, e, principalmente “enxergar as situações e sentimentos como exatamente a outra pessoas vivenciam”), do que simpatia (uma capacidade que esta ligada ao encontro, ao primeiro momento, um nível inicial de percebermos os sentimentos das outras pessoas). 

Por este simples motivo, a comparação entre Batman Vs Superman e Capitão América: Guerra Civil apesar de serem filmes de super-heróis brigando entre si é totalmente descabida e infantil, porém o debate é livre. E evidentemente, como de praxe, alguns fãs irão querer discutir qual dos dois filmes é o melhor, mas já aviso que não tenho a pretensão de discutir isso nesta postagem. Para mim, ambos são dois putas filmes os filmes são bons e funcionaram em suas devidas e distintas propostas.


E por que Batman Vs Superman é um ótimo filme?

Primeiramente por não querer imitar a Marvel. Pode parecer burrice e até mesmo perigoso, já que a Marvel já estabeleceu e consolidou na cabeça de boa parte das pessoas, a forma "correta" de se contar histórias de heróis no cinema. E, justamente, pela ousadia de não querer trazer (lê-se copiar) esta eficiente fórmula da concorrente é um dos méritos do selo que produz este filme. Mas por favor Warner, não façam como o Burger King, que possui um sanduíche retocado da concorrente (Big Mac vs Big King), achem uma forma menos polêmica e mais simples para que agrade a todos, claro que sem perder a essência da proposta ... e continuem sem cenas pós créditos.

Big Mac Vs Big King ou Bing King Vs Big Mac

Outra razão é o elenco e seus respectivos personagens (ou casting se preferir algo mais sofisticado). O filme é basicamente composto por duas tríades. Uma composta pelo Superman (Henry Cavill), Batman (Ben Affleck) e Luthor (Jesse Eisenberg) responsável pela trama e desenvolvimento do enredo. Cada um destes desenvolve bem seu personagem, atuando através de motivações distintas e, em certo ponto, influenciados e atormentados pelo convívio/ausência dos respectivos pais, evidenciando o lado frágil enquanto super-heróis e super-vilão. A outra tríade é composta pela Mulher Maravilha (Gal Gadot), Lois Lane (Amy Adans) e Martha Kent (Diane Lane), que são responsáveis pelo suporte físico e emocional, além das viradas do enredo nesta história. Além do Alfred Pennyworth (Jeremy Irons), que funciona como a consciência do Batman e em alguns momentos a fuga cômica do filme. 

O Batman. Eu estava muito descrente quanto a este Batman, mas tiro o chapéu para atuação do Ben Affleck como o Homem Morcego. E com certeza, podemos cravar que este Batman rompe com o Batman de Christian Bale apesar do trabalho espetacular feito por ele na trilogia de Christopher Nolan. Affleck se entregou ao papel e sua atuação rendeu o melhor Batman já visto nas telas dos cinemas. Você encontrará um personagem complexo, maduro, humano, como também mais fiel ao Batman do The Dark Knight Returns, de Frank Miller. Este filme, certamente, vale a pena assistir só pela atuação do Ben Affleck.

E a carga dramática. É graças a este componente que o filme se desenvolve. O conflito do filme não é gerado nem pelo Batman e nem pelo Superman. O embate entre os maiores super-heróis dos quadrinhos é decorrente de uma grande manipulação criada por Lex Luthor. E por que o Luthor quer que isso ocorra? O filme mostra um personagem angustiado pela representação de Deus em sua vida, visto que o personagem dá a entender que foi atormentando pela figura do pai. Como o Superman é uma figura controversa, vista como o Salvador, surge a implicância. E quem é a figura mais apropriada para dá cabo do Superman? Exatamente, o Cavaleiro das Trevas.
Os demônios não vêm do inferno abaixo de nós, eles vêm do céu... Se o homem (lê-se Morcego de Gotham) não matar  Deus (lê-se palhaço que se veste engraçado em Metrópolis - Superman), o diabo (lê-se o próprio Lex) o matará" (Lex Luthor).
Estas são as minhas razões para conferir este filme e depois de assisti-lo duas vezes, garanto  que o Batman Vs Superman não é filme fácil. É um filme difícil de digerir, que exige empatia do telespectador. Quem não conhece muito deste universo, pode achar o filme bom demais ou uma porcaria. De fato não é um filme simples e linear. Mas corresponde muito bem as minhas expectativas. No entanto, dizer que é uma obra prima seria um exagero, mas com certeza é um ótimo filme que te prende do início ao fim, garantindo o entretenimento.
Vale a pena conferir e espero que goste tanto do filme quanto eu gostei!
Agora é com você!

Fernando Diz

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Apenas uma parte do todo


Olhei para o chão e vi lindas flores se abrindo de botões encantadores. 
Quando olhei pra cima já não as vi mais. 
Confuso me concentrei ao meu redor, as vi sendo regadas e mesmo assim ...
... Elas secavam.

Fernando Diz

domingo, 21 de fevereiro de 2016

Em Essência

Alguns sentimentos, não vem do coração. 
Vem da alma, pois um dia o coração para, 
Mas a alma ... É eterna.
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Fernando Diz

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Não Falta Amor


Não falta amor.
O problema é que
confundimos amor
com perfeição.
E o amor-perfeito
escolheu ser flor.

Zack Magiezi

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Detalhes: A vida sempre acha um jeito

por Fernando Diz
Detalhes ensinam...
Ensinam caprichosamente.
Assim como uma planta que rompe o asfalto.
Detalhes... 
Amor é isso.
Pode ser barrado e impedido! 
Porém nunca contido. 

A verdade só caminha em uma direção.
Transcenda!

Fernando Diz

domingo, 12 de julho de 2015

Uma Flor para seu Personagem Favorito

Meus personagens favoritos que passaram desta para melhor.
Agora que a quinta temporada de Game of Thrones terminou, chegou a hora de chorar pelos mortos no cemitério virtual. 

A cada temporada a série Game of Thrones  vai deixando inúmeros fãs órfãos de seus personagens favoritos. E assim que fazemos com nossos entes queridos, agora é possível prestar uma homenagem aos personagens queridos que passaram desta para melhor. Para deixar uma flor no túmulo virtual do seu personagem favorito clique aqui.

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Amor Próprio

"Que ninguém implore amor, nem afeto, nem mendigue qualquer sentimento que exige um pedaço do outro. Viver de migalhas, jamais. Soma-se de coisas que te façam bem, ignore qualquer tipo de sentimento que te subtraia. Antes de aprender a amar o outro, amemos a nós primeiro e se for implorar por amor, que seja por amor próprio".

Fernando Diz

sábado, 25 de outubro de 2014

Brasileiro não vota. Ele torce!

Este ano não votei.
E por um motivo bem consciente. 
Tão lúcido, que tentarei explicar as minhas razões utilizando apenas uma analogia: o famoso N.D.A. (nenhuma das alternativas) de qualquer prova objetiva. Entretanto, se você cogitou associar a minha atitude deliberada à privação do exercício de democracia, justificando e relacionando minha ação com imaturidade cível, eu vou pedir licença e dizer que discordo. 

E já aproveito para lhe perguntar se você sabe o que é democracia?
Como também já lhe antecipo que não realizarei nenhum esforço para tentar explicar o que significa democrática. E por um singelo motivo, sabe qual? Porque seria redundante, atirar mais um conceito a uma nação tão intelectual quanto a nossa. Brasileiro sabe tudo, sabe tanto que conhece até o incógnito. Invejável sabedoria que lhe blinda ao próximo (lê-se em todos os quesitos). Contudo em uma nação repleta de gente culta é de se impressionar, que as opiniões sejam tão defasadas. 

Essência descompassada gerando pensamentos obsoletos. Personalidade ultrapassada, cuja identidade é repetir a nossa forma de colonização, que vive e se renova até os dias de hoje: a lógica da exploração. Aproveitamento que renasce em todas eleições. Se sua ingenuidade não lhe permite perceber, talvez seja o momento ideal para retomar uma pergunta: quem realmente se priva do exercício democrático? 

Mas sabe de uma? É provável que minha análise esteja errada. Colocando o benefício da dúvida  sobre a mesa, talvez meu pensamento seja algo movido pelo ressentimento, produzindo um crivo melindrado, pela chatice de combinações numéricas que inunda todos os horizontes e níveis sociais. Pelo menos procuro vê o lado positivo e quem deve sorrir é a matemática, pois neste caso qualquer adição dos elementos deste conjunto gera uma subtração (e.g. 13 + 45 = 45 +13 = 0).

Porventura, seja uma análise errônea ou talvez, quem sabe, defasada. Não me excluo desta culpa. Mas será que é equivocado pensar ou sugerir a ideia que o brasileiro possui uma relação passional com a subtração? E prorrogo este amor em ser subtraído ao fetiche de subtrair (dos outros em beneficio próprio). O brasileiro em essência. Mas, reforço aos desatentos ou aqueles que adoram direcionar os pensamentos contrário ao que é dito, é possível, que este julgamento esteja errado.
Ou simplesmente engabelada pelo jeitinho brasileiro. 

Por este maravilhoso jeitinho (lê-se modo de navegação social), que improvisa e brinca com tudo, até com o sentido de liberdade de expressão. Não sou contra que seja dito o que se pensa (caso contrário não estaria fazendo esta postagem), mas para mim, a ideia de liberdade de expressão não esta separada do conceito de respeito ao próximo e muito menos do conceito de democracia. Imagine só, como seria ofensivo terminar a oração anterior com um "não é fila da puta?".

Tenso não? 
Mas tensa é esta relação entre o brasileiro diante de uma teoria universal que teoricamente deveria valer para todos. Tenso é cobrar maturidade de um povo que possui uma data (carnaval) onde é permitido e estimulado ao excesso pândego. Neste momento eu lhe faço uma pergunta, já ouviu esta expressão "o costume, reitera a norma"? E sabe qual o costume que virou norma? Aprendemos desde cedo, que há sempre um modo de satisfazer nossas vontades e desejos, 'mesmo que isso vá de encontro às normas do bom senso e da coletividade geral'.

Mas fica mais tenso, quando escuto a palavra "mudança". Bom... Confesso que este discurso é vazio e furado e não me sensibilizo, mas não é porque eu não acredite ou queira a mudança, é porque simplesmente não muda (e.g. nossa sistema de educação ainda é o mesmo há séculos). E sabe porque não muda? Porque existe algo bem pior do que os candidatos: que somos nós, povo brasileiro.

Primeiramente porque brasileiro não vota, ele torce. E para mim este modo de enxergar nossos problemas públicos é consequência do quanto somos defasados. Exploramos e somos explorados desde de 1500.  Mas, como disse, talvez eu esteja errado e pensar que adoramos tirar proveito da situação seja um ledo engano. No entanto, vejo que as melhores razões são as nossas, certo?Você pode até dizer que não pertence a este grupo (meus parabéns), mas tente me convencer que suas razões politicas não vão lhe privilegiar.

E tudo começa pelo discurso do povo refletido na opinião dos candidatos. 
Em nenhum dos debates eu ouvi um elogio sequer a uma obra feita pelo outro com o pressuposto da continuidade. Até parece que o Brasil não funciona como uma grande célula, mas por pequenas células unitárias. Ninguém pensa no coletivo, é tudo pelo partido. E assim ocorre também conosco. Quando a verdade oculta das suas razões de escolha é "como irei me beneficiar com esta escolha".


Contudo uma coisa é certa, independente das nossas escolhas, é importante saber respeitar. E qualquer resultado não mudará o Brasil e tão pouco nossas vidas, mas esta é importante. E como não votamos e sim torcemos, isso não é um clássico de futebol que precise terminar em pancada ao fim do jogo.


O Grande Ditador de 1940
O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos. A cobiça envenenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódio... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios (Charlie Chaplin).
E quando deixaremos de ser defasados? 
Quando o discurso for em essência, igual a este.



Obrigado pela sua paciência.
Fernando Diz