Faz um ano que Joãozinho
trabalhava na produção de bolinhas de Ping Pong e toda vez que tinha inspeção
de qualidade na fábrica era um alvoroço. Os funcionários ficavam tensos. O
problema não era nem o teste, mas o supervisor. Era ele quem decidia – no olhômetro
– quais bolinhas seriam aprovadas ou reprovadas. Era sempre um momento de muito
chororô, pois toda reprovação era acompanhada de berros de humilhação para que
todos pudessem ouvir.
Joãozinho era tranquilo demais. Ele já tinha aprendido a se dedicar ao trabalho e sempre selecionava as melhores
para serem avaliadas. O supervisor já tinha chamado quase todos os empregados e
era a vez de Joãozinho, que entra calmamente e confiante em sua seleção, as entregando
para o supervisor.
Para sua surpresa o supervisor
esbravejou ferozmente “o que é isso Joãozinho? Não estou reconhecendo! Isso
aqui são bolinhas para você?” Joãozinho tenta explicar, mas é cortado pela a
educação fina do supervisor, que aos gritos completa: “se estas porcarias são
suas melhores, o seu trabalho e seu futuro estão comprometidos. Eu já sou supervisor e você?”. Joãozinho pensa um pouco e sai da sala.
Joãozinho foi para a cantina
da empresa, lanchou duas bananas e riu com outros funcionários. Vinte minutos
depois ele volta à sala do supervisor, entregando as mesmas bolinhas. “E agora,
chefe? Troquei e peguei as melhores”, Joãozinho dispara. O supervisor responde bem satisfeito:
“Olha só que bolinhas lindas, funcionário é assim mesmo, aperta um pouco que os
resultados melhoram”.
Qual é a moral da história?
Em terra
de esperto, quem finge de bobo é rei? Ou quem se faz de esperto sai como babaca?
Fernando Diz
Muito bom!! Realmente acredito que quem se faz de esperto sai como babaca. Infelizmente a gente vive constantemente com pessoas que deixam os títulos subirem a cabeça, os quais continuam seguindo uma vida medíocre seja na pesquisa, no trabalho ou na vida pessoal.
ResponderExcluirUm viva a Joãozinho que sabe e acredita na sua competência!!
Joãozinho sagaz como sempre!
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