domingo, 8 de dezembro de 2013

Ex-estranhos - #3!

Ultimamente tenho dividido alguns textos bem legais que tenho lido de um grupo chamado Ex-estranhos! 
Tem diversos textos bacanas.
Quem tiver interesse pode acessar a página deles no Facebook, clicando aqui.


Fernando Diz

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

O Exemplo: Mandiba Mandela


"... não existe nada de mórbido no conflito. Muito pelo contrário: conflito é, em todos nós, a condição normal de nossas transações. Todos os dias redescobrimos em nossas vidas que, se adotarmos um determinado curso de ação, teremos de renunciar a outros que também são desejados; descobrimos, de fato, que não podemos comer o doce e ficar com ele. Portanto, em cada dia de nossas vidas, cabe-nos a tarefa de decidir entre interesses rivais em nosso próprio íntimo, e de regular conflitos entre impulsos irreconciliáveis. Outros animais têm o mesmo problema (...) o que caracteriza o indivíduo psicologicamente doente é a sua incapacidade para regular satisfatoriamente seus conflitos" (BOWBLY, 1982, p. 6).

Fernando Diz

sábado, 30 de novembro de 2013

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Ex-estranhos - #2!

Distância, onde esta a sua relação com tempo que só faz sentindo para Newton?

Mas um textinho retirado da página dos "Ex-estranhos".


Fernando Diz

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Ex-estranhos!

Nada melhor do que propor um brinde a esta simplicidade tão verdadeira.


Fernando Diz

sábado, 23 de novembro de 2013

Mefistófeles... É o Diabo!

Um dos melhores textos interpretados que já vi.

"Eu sou Mefistófeles", narrado por Antônio Abujamra.



Eu sou Mefistófeles. Mefistófoles!


É, o diabo e todos vocês são Faustos. 

Faustos, os que vendem a alma ao diabo.
Tudo é vaidade nesse mundo vão, tudo é tristeza, tudo é pó é nada, quem acredita em sonhos é porque já tem a alma morta. O mal da vida cabe entre nossos braços e abraços, mas eu não sou exatamente o que vocês pensam, eu não sou exatamente o que as igrejas pensam, as igrejas abobinam me.

Deus me criou para que eu o imitasse de noite. Ele é o sol eu sou a lua, a minha luz paira tudo quanto é fútil, margens de rio, pântanos, sombras. 
Quantas vezes vocês viram passar uma figura velada, rápida?
Figura que te daria toda a felicidade, figura que te beijaria indeferidamente. 
Era eu, sou eu. Eu sou aquele que sempre procuraste e nunca poderás achar. 
Os problemas que atormentam os homens são os mesmos problemas que atormentam os deuses. 
Quantas vezes Deus me disse citando João Cabral de Melo Neto: “Ai de mim, ai de mim. Quem sou eu? ” 
Quantas vezes Deus me disse: “Meu irmão, eu não sei quem eu sou”. 

Senhores venham até mim, venham até mim, venham!
Eu os deixarem em rodopios fascinantes, uivos castéus e nas trevas, nas trevas vocês veram todo o esplendor. De que adianta vocês viverem em casa como vocês vivem, de que adianta pagar as contas no fim do mês, religiosamente, as contas de luz, gás, telefone, condomínio, IPTU. 

Todos vocês são Faustos. Venham, eu os arrastarei por uma vida bem selvagem, através de uma rasa e vã mediocridade que é o que vocês merecem. 
As suas bem humanas insaciabilidade terão lábios, manjares, bebidas… É difícil encontrar quem não queira vender a sua alma ao diabo. 
As últimas palavras de Goethe, ao morrer, foram: “Luz… Luz, mais luz!”

(Autor desconhecido).

Fernando Diz

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Nunca Aprendi a Existir

Fernando Pessoa,
Tenho as opiniões desmentidas, as crenças mais diversas. É que nunca penso, nem falo, nem ajo... Pensa, fala, age por mim sempre um sonho qualquer meu em que me encarno no momento.

Vem a fala e falo-eu-outro. De meu, só sinto uma incapacidade enorme, um vácuo imenso, uma incompetência ante tudo o que é a vida. Não sei os gestos a ato nenhum real.  

Nunca aprendi a existir.
Fernando Diz

domingo, 17 de novembro de 2013

Paradoxo Positivo

Abre aspas para Gabito Nunes:
"Chega a doer. Estou apaixonado e sozinho, uma combinação bombástica, programada para me autodestruir em mais algumas semanas."
Por outro lado..


Trilha Sonora do Dia


terça-feira, 5 de novembro de 2013

Coração Rabiscado


Saudade é ...
quando o coração se abrevia
precipitando em forma de lágrima
que inunda o peito
e cria um hiato,
que estreita o espaço,
esmagando a vida,
rabiscando o coração.

Fernando Diz

domingo, 3 de novembro de 2013

sábado, 2 de novembro de 2013

Mestrado Sanduíche

Mestrado Sanduíche (Aracaju - Itabaiana).

Crônica 01: Mostrando o contexto.

Um táxi lotação. Um corsa sedã. Seis passageiros. O taxista, a senhora, a moça com uma criança de colo e eu. A sexta pessoa era a esposa do taxista, que só descobri que esta ali conosco, quando tentei sentar no banco da frente. O taxista - muito simpático - olhou para mim e disse "ô meu jovem, faz um favor para este velho taxista?"... Prontamente digo que claro e ele dispara "você poderia ir atrás, porque minha mulher esta sentada aí". Olho para o taxista, olho para a cadeira vazia, volto a olhar para o taxista e respondo cordialmente "é claro, amigão". E a situação 'melhorou' ainda mais, quando a frágil senhora me perguntou: "moço você se importa de me deixar na janelinha?". Olho para o banco de trás, vejo que a moça com a criança já estava sentada na outra janelinha. Noto que me restava apenas o meio. Volto a olhar para a senhora e digo educadamente: "imagina, fica a vontade".

Crônica 02: Iniciando uma conversa.

"Tô gorda. Tô suando muito. É o remédio para emagrecer", diz a mulher tentando puxar assunto. Interajo com apenas um olhar. A moça insiste "eu era da sua grossura, acredita?". Penso que sim, mas não verbalizo. Quando de repente ouço uma voz vindo do meu lado direito. "Mulé, você tá gorda", disse a senhora. A moça continua "emagreci 20 kg. Estava pesando 144 kg". "Você precisa perder uns 70 kg ainda, não é moço?", disse a senhora me cutucando. Arregalo os olhos calado e a moça alivia a minha barra. "É ansiedade, o estresse sabe? Minha médica disse que é isso ... (segundos de pausa e ela conclui) deve ser meus filhos". Volto a interagir com um olhar surpreso. A senhora do canto dispara "filho é uma benção, mulé". A moça informa o número de filhos. "tenho sete". A senhora se cala e diz "É ... então deve se um inferno mesmo". Interajo com um novo olhar surpreso pela última vez.

Crônica 03: O amor - Parte 1.

(Ainda no lotação) A senhora pergunta ao taxista "sua mulé esta aí mesmo?", falando e me cutucando meu braço. O taxista responde "ela é a luz do sol que ilumina meu dia". Na minha cabeça forma aquela enorme interrogação. A moça, com a criança, solta um riso, que naquele momento surreal penso na possibilidade de ser uma hiena. A senhora 'simpática" completa "amor é isso, várias vidas amando, não é moço?", perguntando para mim. Olho para a senhora, depois para o banco vazio e por fim para o taxista e confirmo a pergunta "com certeza".

Crônica 04: O amor - Parte 2.

(Ainda no lotação) O taxista encara a moça, que carrega a criança no colo, pelo retrovisor e pergunta "a senhora é casada?". A moça enche a boca e responde, "sim, pela segunda vez". A senhora do canto fala "mulé, que vida é esta? isso é coisa de mulé sem princípios matrimoniais. Amor é compartilhar, renunciar e respeitar". A moça com a criança no colo se defende "mas o primeiro me batia muito, quando bebia". Giro minha atenção para aquela moça dos 7 filhos, que apanhava do ex-marido. A senhora do outro canto emenda "se meu amor, encostar o dedo em mim, quando ele dormir eu TORO ele". Levo minha mão até meu rosto e coço o nariz tentando esconder o riso. O taxista que ouvia tudo - oportunamente - pergunta "a senhora vai capar seu marido?". A senhora prontamente responde, "capo, faço um buchinho e tomo com pitú". Arregalo os olhos. A senhora vira para mim e me pergunta "não tô certa, moço?". Percebo a placa que indicava 10 km para chegar ao destino passando e respondo "sim senhora, esta certíssima".

Crônica 05: Quando tudo que você aprendeu na escola, não serve para nada.

(Ainda no lotação) Os primeiros a saírem do lotação foram a moça e a criança. Fecha-se a porta e continuamos o restante da viagem. A simpática senhora puxa assunto "num sei como ela vive sendo ignorante. Eu, sai de casa bem novinha. A única coisa que meu pai me disse foi para não lhe dá nenhum DIsgosto. Minha mãe não gostava da ideia e só dizia que ia viver na farra". O taxista vida um pouco a cabeça e pergunta, "e a senhora farreava muito?". A senhora responde com um risinho maroto e uns tapinhas em meu ombro "ôôô .... fiz minhas festinhas, mas não dei DIsgosto para meu pai". Contraio as sobrancelhas e mando um "que bom" estratégico. A senhora olha para mim e finaliza "voltei intelectual, culta, é difícil resistir a esta 'liberdadagem" toda, né?". Giro o punho com a palma aberta e dando ao mesmo tempo - com os ombros, enquanto olho para a senhora e a respondo "ôôô". 

Fernando Diz

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Identidade

Agouro

Amanhecemos nublados. Tristeza cinza.
Luz fraca.
Alma fosca. Opaca.
Minguante. 
Vazante. Morrente. 
Eterno poente, espero infinita luz brotar, mas a água é negra, inlúcida.
Inferno vibrante. Agonia placenta. Dor cavalgante seguindo o curso dos espinhos polidos.
Vamos todos por este rio afogante, raso. É um caminho sem começo. 
Procurando entrar não consegue sair!
Vamos todos cortar este mato florido, daninho. 
Não há direção.
O norte morreu.
O destino acabou. A luz não veio.
Na falta de fluxo, contemplemos a morte.

Araci Berrör

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Semelhanças são Semelhanças...

... a vida é muito mais do que semelhanças!

A palavras tocantes de um educado e inteligente morador de rua, Carlos Carbonel.
Carlos foi entrevistado por Antônio Abujamra ao excelente programa Provocações da TV Cultura. Sua convicção é peculiar apenas àqueles que tentam. 

E suas palavras ecoam em nossa mente, deixando aquela pergunta em nossa consciência: como não ter medo do dia de amanhã?


A iminência do fracasso é para aqueles que tentam.
Mas mesmo assim, como não se assustar com esta realidade/vontade de vencer na vida?



A vida e suas facetas!

Fernando Diz


sábado, 7 de setembro de 2013

Geschwindigkeitsbegrenzung

- Você sabe falar alemão?
- Não!?
- Faça-me um favor, memorize o título da postagem!
- Memorizou?

Aprender alemão não é uma tarefa fácil. 
Além das 26 letras do alfabeto, o alfabeto alemão possui três vogais a mais (ä, ö e ü) e uma consoante representada pela letra grega beta. Ainda exige a produção de um som que lhe fará lembrar o escarro (rrrrrrrr) e... memória, muita memória.
- Quer ver?
- Qual é a palavra do título da postagem?
- Esqueceu!?


Realmente, aprender alemão não é fácil!
Mas nada como recorrer a um pouco de humor para começar com esta missão. E para isso recorro a série conhecida como "How German sounds compared to other languages" (Como é o som do alemão comparado a outros idiomas) para motivar aqueles que estão aprendendo este belo e sonoro idioma.





Gostou? 
E mais uma perguntinha: Ainda lembra do título da postagem?

Fernando Diz

PS: Geschwindigkeitsbegrenzung significa limite de velocidade!

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

O Valor da Justiça!

Se aqui for a sala da justiça, eu quero ser o Batman!
- Quem não quer ser o Batman?

A verdade é que muitos querem e poucos conseguiram. Recentemente o blog Fail Wars lançou a pergunta: Qual é o custo para ser um Super Herói? 

Na pele de cinco heróis famosos, o blog tentou passar o valor exato que cada um deles gastam para manter a terra em paz.

O preço para ser o Batman.

O preço para ser o Hulk.
Para saber o preço para ser o Super-Homem, Homem-Aranha e Wolverine, clique aqui.
E aí, tem esta bala na agulha para ser um herói, Joker?

Fernando Diz

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Comédia da Vida Privada

Aos mestres, doutores e a vida que ensina muito mais!


Faz um ano que Joãozinho trabalhava na produção de bolinhas de Ping Pong e toda vez que tinha inspeção de qualidade na fábrica era um alvoroço. Os funcionários ficavam tensos. O problema não era nem o teste, mas o supervisor. Era ele quem decidia – no olhômetro – quais bolinhas seriam aprovadas ou reprovadas. Era sempre um momento de muito chororô, pois toda reprovação era acompanhada de berros de humilhação para que todos pudessem ouvir.

Joãozinho era tranquilo demais. Ele já tinha aprendido a se dedicar ao trabalho e sempre selecionava as melhores para serem avaliadas. O supervisor já tinha chamado quase todos os empregados e era a vez de Joãozinho, que entra calmamente e confiante em sua seleção, as entregando para o supervisor.

Para sua surpresa o supervisor esbravejou ferozmente “o que é isso Joãozinho? Não estou reconhecendo! Isso aqui são bolinhas para você?” Joãozinho tenta explicar, mas é cortado pela a educação fina do supervisor, que aos gritos completa: “se estas porcarias são suas melhores, o seu trabalho e seu futuro estão comprometidos. Eu já sou supervisor e você?”.  Joãozinho pensa um pouco e sai da sala.

Joãozinho foi para a cantina da empresa, lanchou duas bananas e riu com outros funcionários. Vinte minutos depois ele volta à sala do supervisor, entregando as mesmas bolinhas. “E agora, chefe? Troquei e peguei as melhores”, Joãozinho dispara. O supervisor responde bem satisfeito: “Olha só que bolinhas lindas, funcionário é assim mesmo, aperta um pouco que os resultados melhoram”.


Qual é a moral da história?
Em terra de esperto, quem finge de bobo é rei? Ou quem se faz de esperto sai como babaca?

Fernando Diz

In This River (Live)

In This River é uma canção de um genial guitarrista para outro. Foi escrita por Zakk Wylde e com sua genialidade como guitarrista, reproduziu genialmente a essência de outro grande guitarrista - Dimebag - nesta música. 

Tributo a Dimebag Darrell
A música fala de vida e da morte. Do fim daqueles que são levados e da dor daqueles que são deixados. Ressalta a morte dos que ficam vivos. E da vida que a morte transporta pelo rio da existência (in this river = neste rio), que dele nada volta (In this river ain't no comming back). 


In This River

I've been around this world
Yet I see no end
All Shall fade to black again and again
This storm that's broken me
My only friend.

In this river all shall fade to black
In this river ain't no comming back
In this river all shall fade to black
Ain't no comming back

Withdraw I step away
Just to find myself
The door is closed again
The only one left
This storm that's broken me
My only friend.

Vale a pena ouvir duas vezes no mínimo.
A primeira vez com os olhos abertos para vê o que Zakk Wylde faz com a guitarra e a segunda com os olhos fechados em um quarto bem escuro. 

In this river é a trilha sonora de hoje, uma faixa capaz de lhe teletransportar para uma outra dimensão dentro do universo mágico das ideias: você.

Fernando Diz

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

A Eternidade da Ausência

John Dryden disse:
O amor calcula as horas por meses, e os dias por anos; e cada pequena ausência é uma eternidade.
"There is always hope" por Olhe os muros!
Fernando Diz

domingo, 25 de agosto de 2013

Versos Íntimos

Nordestino, que por si só seria um próprio estilo literário. Seu único livro ostenta um título marcante e incomum: Eu. Sem precedentes, Augusto dos Anjos é uma metralhadora de poemas decassílabos, rimados e metrificados. Singular pela sua complexidade, seus poemas "científicos" são  carregados de ironia, determinismo e filosofia. Com palavras fortes, este paraibano marca seu leitor, seja por aproximação ou por afastamento.


Egoísmo por Sakgaa
Um dos poemas mais famosos deste autor - e um dos meus favoritos - é Versos ÍntimosNeste poema, ou o autor estabelece um dialogo com o leitor, ou realiza uma auto reflexão. O que para mim faz mais sentido, quando se observa o título do livro (Eu) e o título do poema. Outro ponto que chama atenção é a presença de dois substantivos comuns iniciados com letra maiúscula: Ingratidão e Homem. 

Todo o poema clama por mudança de postura. 
Versos íntimos fala da necessidade do amadurecimento e do despertar para o mundo. Para ele, a vida não perdoa os ingênuos. Pois em sua primeira estrofe é narrada o sepultamento de alguém, que apenas a ingratidão prestigiou o enterro. Pois da mesma maneira que a ingratidão compareceu, ela também estará presente no futuro (... a lama que te espera). E quando o autor reconhece que Ingratidão é inerente ao Homem, ele comemora acendendo um cigarro. E por fim o autor dá a sua receita de como combatê-la.

É um poema que vale muito apena ser lido em voz alta!

Versos Íntimos

Vês?! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão - esta pantera -
Foi tua companheira inseparável!

Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.

Toma um fósforo Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.

Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!

Augusto dos Anjos (1901)

Fernando Diz

terça-feira, 20 de agosto de 2013

A Arte da Conquista

Orson Welles disse:
Nós nascemos sozinhos, vivemos sozinhos e morremos sozinhos. Somente através do amor e das amizades é que podemos criar a ilusão, durante um momento, de que não estamos sozinhos.
A arte da conquista de Gavin Wiesen.
A Arte da Conquista é um excelente filme que discute a premissa de Welles. Nele, é debatido acerca da potência criadora dos encontros. Estas interseções existentes entre a essência de um elemento com a do outro. Um pequeno espaço de congruência, onde fica evidenciado que a felicidade não se encontra na matéria, mas sim no encontro. Mesmo que seja por um curto espaço de tempo.

No filme, George (vivido por Freddie Highmore) é um jovem amargo, solitário e  talentoso que acredita que o ser humano nasce e morre sozinho. Para ele, a vida é muito curta para que seja desperdiçada indo a escola e realizando os deveres de casa, por exemplo. Perspectiva que se altera a partir do momento que ele vai conhecendo a Sally (personagem vivida pela Emma Roberts), uma jovem madura, independente e que vive para explorar o que a vida tem de melhor. É a partir deste encontro que George inicia a arte da conquista, que neste filme vai muito além de relacionamentos.

Exibido no Sundace Festival de 2011, esta produção independente arrancou diversos elogios. Para mim o ponto alto do filme é a interseção que ele cria entre nosso consciente e inconsciente.

Além disso, o filme traz uma execelente trilha sonora. 
Vale muito a pena conferir.
Fica a dica!

Fernando Diz

domingo, 11 de agosto de 2013

My Friend of Misery

Com um marcante baixo assassino, "My Friend of Misery" é a décima primeira faixa do famoso Black Album do Metallica; composta por James Hetfield, Lars Urich e Jason Newsted (ex-baixista da banda). Esta música, além de ser uma das minhas favoritas, esta presente na minha trilha sonora há mais de 20 anos.


A música começa com um solo de baixo muito fera, que já traz o ouvinte para dentro da atmosfera criada pelo contexto da canção. Ela é densa, destruidora e renovadora. Um dos pontos altos da letra desta trilha sonora é a estrofe que diz "You still stood there screaming. No one caring about these words you tell. My friend, before your voice is gone. One man's fun is another hell. These times are sent to try men´s soul". A tradução ficaria algo mais ou menos assim: "Você continua gritando. Ninguém se importa com o que você diz. Meu amigo, antes que sua voz suma, saiba que a diversão de um homem é o inferno do outro".

My Friend of Misery é uma canção que é capaz de teletransportar quem a ouve. Seu instrumental é fantástico e hipnotizante, além da perfeita harmonia com a voz marcante de James Hetfield. 

Metallica é a banda. 
Fernando Diz

A Consciência do Guloso

A variação do quanto eu gosto para o nunca mais!

terça-feira, 30 de julho de 2013

Um Movimento Qualquer

Há um tempo atrás li um textinho bem interessante. 
Naquele primeiro momento a leitura gerou um movimento. 
Relendo, hoje, percebo que fui tocado de uma outra forma.
Outro movimento!
Outra conexão!

Não sei quem o escreveu, mas irei registrá-lo aqui. Além disso estou adicionando - por conta própria - uma imagem. Se existe um link entre a imagem e o texto? 
Isso só você poderá responder, pois o movimento será em você para você.

Vamos ao texto:

Jane amava poesia. Mas, ela começou a gostar de Lúcio, que também amava poesia, então Lúcio começou a namorar Pietra, e toda vez que Jane pensava em poesia acabava pensando em Lúcio. Jane amava dançar, mas Jane se apaixonou por Juca que adorava música dançantes, então toda vez que Jane pensava em ir dançar ela lembrava de Juca, então Jane passou a odiar poesia.

Foto de Olhe os Muros
Jane adorava sonhar, mas de tanto sonhar com Lúcio, Juca, e com todos os outros, passou a ficar mais tempo acordada para não pensar mais neles. Um dia, Jane se apaixonou por ela mesma, e nesse dia, Jane voltou a dançar, a fazer poesia e a sonhar. Nesse dia, Jane amou de verdade.

Existe um link entre a imagem, o texto e você?
Responda para você!

Fernando Diz

sábado, 27 de julho de 2013

Sweet Home Alabama

Sweet Home Alabama é um clássico musical do Southern Rock. Tocada pela banda Lynryd Skynyrd, esta música embala - com muita energia - a vida de muitos desde o seu lançamento em 1974.



E par mim é muito mais do que uma simples música!
Sabe quando escutamos algo e criamos um “vídeo-clip” dentro das nossas mentes?
Então... comigo não é diferente e todas vez que a escuto, me teletransporto para um daqueles filmes, onde uma turma de amigos cai na estrada atrás do novo e de aventuras. Esta canção é a dica de trilha sonora para qualquer viagem que você queira fazer!

E lembre-se: A vida não é - apenas - vivida dentro da mente. Experimente sua curiosidade. Explore o mundo!

Fernando Diz

quinta-feira, 18 de julho de 2013

O Grande Ensinamento

Mestre Yoda e seu jovem Padawan
Mestre Yoda: Metallica você deve ouvir meu jovem Padawan.
Caixinha Padawan: Eu não posso escuta-lo!
Mestre Yoda: É por isso que você falha!

Fernando Diz

terça-feira, 16 de julho de 2013

MAN - O Homem e o Mundo

Produzido por Steve Cutts, esta animação conta um pouco sobre as habilidades do homem com relação a natureza. É um vídeo muito interessante, que vale muito a pena ser assistindo.

A trilha sonora foi composta por Edvard Grieg e se chama In the Hall of the Mountain King.


Fernando Diz

segunda-feira, 15 de julho de 2013

sexta-feira, 12 de julho de 2013

A Nossa Sapiência como Homo sapiens

Caro Homo sapiens
Você tem ideia de quanto tempo precisamos para aprender algo?
Antes de qualquer atitude vaidosa, faço questão que pense bem!
Não precisa ter pressa em responder! 
Pois, na verdade, não precisa ser respondido neste momento!

Tenho mais algumas perguntas!

Você sabe quantos anos tem o universo? 
Algum palpite? 
Só não vale colar!
É importante honestidade! 

Bom... vou dá uma mãozinha! Fiz uma pesquisa e descobri que o universo tem 16 bilhões (16.000.000.000.000) de anos. E aproveitando esta oportunidade, nada mais apropriado para mais uma pergunta: o que surgiu há 4,6 bilhões de anos e o que aconteceu desde então? Você deve esta pensando "não sei o que fiz ontem, imagina há tanto tempo!" É verdade! Apesar da sapiência, o ser humano tem dificuldade em imaginar algo que ele não tem ideia do que seja. Apenas sabemos que 4,6 bilhões é muito, ou muito mais do que muito!

Há 4,6 bilhões de anos surgiu o planeta terra e desde então aconteceram diversas coisas. E para ajudar a entender no que aconteceu desde então, vamos recorrer a uma simples analogia.

Vamos fazer uma contagem regressiva!
Imaginemos que a terra surgiu a 46 anos atrás. Então para você ter uma ideia, há 45 anos surgiu os grandes repteis (todos os bichos do Parque dos Dinossauros). Há uma hora atrás começava a era moderna e nos últimos 60 segundos, surge o homem como ele é hoje. E o que fizemos neste últimos segundos? (lixo, destruição da camada de ozônio, infinitos conflitos, duas grandes guerras, ...).

Por isso, pergunto novamente!
Você tem ideia de quanto tempo precisamos para aprender algo?

Fernando Diz

A Vontade de Muitos

Os Morgans sempre reivindicam os foras da lei

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Aracaju em Ilustrações de Tintiliano

Conheci o artista por acaso. 
Minha primeira impressão era que eu estava diante de um artista europeu do século passado. Para minha surpresa, o artista era brasileiro - do nosso século - e mais novo do que eu. Tintiliano é um sergipano com um talento impressionante. 


Artista impressionista, nasceu em Propriá e desde criança já manifestava sua vocação para o "mundo das artes" com seus desenhos. Hoje suas telas são marcadas pelas paisagens urbanas de Sergipe e da  bela capital Aracaju.

Tintiliano por Tintiliano: "Minha identificação com o impressionismo é muito forte, pois gosto de sair do ateliê e retratar o que vejo. Os cenários aracajuanos são, no momento, minha maior fonte de inspiração".

Apresento a vocês: Tintiliano e sua obra!

O artista em seu ofício
Praça Fausto Cardoso em Aracaju por Tintiliano
Mercado público de Aracaju por Tintiliano
Mirante do Bairro 13 de Julho por Tintiliano
Centro comercial em Aracaju por Tintiliano
Para conhecer outras pinturas do artista, você pode clicar aqui.
E para quem não conhece Aracaju, espero que estas telas despertem em vocês a curiosidade de vim conhecer esta região tão agradável do Brasil!